Chico Xavier - O Primeiro Livro

Capítulo XXXII

Capítulo XXXII



Não te entregues na Terra à indiferença.

Cheio de amor e fé trabalha e espera;

Nos domínios do mal, nada há que vença

A alma boa, a alma pura, a alma sincera.


No pensamento nobre persevera

De servir, sempre alheio à recompensa;

O desejo do Bem dilata a esfera

Das luzes sacratíssimas da Crença.


Vive nas rutilantes almenaras

Dos castelos do amor de essências raras,

Aspirando os olores da Pureza!…


Terás na Terra, então, a vida calma.

E a morte não será, para a tua alma,

Jamais medonha e trágica surpresa.




Na sessão de 26 de julho de 1933.

Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 3ª soneto do 51º capítulo do livro “”