Eis o que o túmulo ensôfrego inda encerra Dos teus restos humanos, solitários, Muitos milhões de seres entozoários, Na substância ossífraga da terra. Ei-los. Hoste aguerrida que se aferra Com lascívia aos teus órgãos multifários, Na avidez de necrófagos desvarios, À tua carne declarando guerra. Que é dos gozos eróticos, insanos, Sob o esforço dos nervos sobre-humanos, Que fúrias no corpo nauseabundo? No deserto de tudo uma alma resta, Chorando ao lado da infanda festa A carne podre que ficou no mundo. |
Na sessão de 08-11-1933.