Alma embriagada do imortal falerno, Segue cantando, no horizonte claro, O teu destino esplendoroso e raro, Cheio das luzes do porvir eterno. Mas não te esqueças desse mundo avaro, O escuro abismo, o tormentoso Averno, Sem as doces carícias do galerno Das esperanças — sacrossanto amparo. Volve os teus olhos ternos, compassivos, Para os pobres Espíritos cativos Às grilhetas do corpo miserando! Abre os sacrários da Felicidade, Mas lembra-te do orbe da impiedade, Onde venceste a carne soluçando. |
Sessão de 08-10-1933.
— Houve ainda em outubro outras reuniões dedicadas à doutrinação, nas quais foram recebidas algumas páginas de prosa e uma poesia que ficaram em poder do Sr. Júlio Leitão, residente em Ubá. [Vide nota nos e ]
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 9ª soneto do 26º capítulo do livro “”