Finados? Não. Que o mundo é de amargores. O degredo, onde, em provas remissivas, Nós colhemos as flores compassivas Por entre espinhos dilaceradores. Flores da paz, oriundas dessas dores Tão amargosas, quanto iterativas, Que fulguram nas almas redivivas Apuradas nos prantos redentores. Finados? Não, que a morte é a própria vida Escoimada da sombra denegrida Dos enganos da vida transitória; É a porta aberta da imortalidade, A desejada posse da verdade Para a conquista da suprema glória. |
Na sessão de 08-11-1933.