Aí na Terra, as bem-aventuranças São o sonho que o Espírito agasalha, Mas, mesmo após a morte, a alma trabalha Buscando o céu das suas esperanças. Muita vez, quando pensas que descansas, Além te espera indômita batalha, Onde o suposto gozo se estraçalha Sob o guante acerado das provanças. Para cá do sepulcro a dor antiga, Que nos traz o desânimo, a fadiga, Sob a luz da verdade se atenua; A febre das paixões desaparece, O Espírito a si mesmo reconhece. Mas a luta infinita continua. |
Na sessão de 23-11-1933.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 1ª soneto do 51º capítulo do livro “”