Dor, és tu que resgatas, que redimes Os grandes réus, os míseros culpados, Os calcetas dos erros, dos pecados, Que surgem do pretérito de crimes. Sob os teus pulsos, fortes e sublimes Sofri na Terra junto aos condenados, Seres escarnecidos, torturados, Entre as prisões da Lágrima que exprimes! Da perfeição és o sagrado Verbo, Ó portadora do tormento acerbo, Aferidora da Justiça Extrema… Bendita a hora em que me pus à espera De ser, em vez do réprobo que eu era, O missionário dessa Dor suprema! |
Na sessão de 12 de julho de 1933.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 15ª soneto do 26º capítulo do livro “”