Se todos nós soubéssemos na vida A Verdade grandiosa e soberana, Não faltaria o gozo que promana Dos sentimentos da missão cumprida. Mas na Terra a nossa alma empobrecida, Presa dessa vaidade toda humana, De desgraças e de erros se engalana Numa incerteza amarga, irreprimida… Vamos passando assim a vida inteira, Sem esposar a crença imorredoura, A fé demolidora de montanhas, Quase imersos na treva da cegueira, Sem vislumbrar a luz orientadora, Nessa noite de dúvidas estranhas!… |
Na sessão de 26 de julho de 1933.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 6ª soneto do 51º capítulo do livro “”