Depois da morte, tudo aqui subsiste, Neste Além que sonhamos, que entrevemos, Quando a nossa alma chora nos extremos Dessa dor que no mundo nos assiste. Doce consolação, porém, existe Aos amargosos prantos que vertemos, Do conforto celeste os bens supremos Ao coração desalentado e triste. Também existe aqui a austera pena A consciência infeliz que se condena, Por qualquer erro ou falta cometida; E a Morte continua eliminando A influência do mal, torvo e nefando. Para que brilhe a Perfeição da Vida. |
Na sessão de 26 de julho de 1933.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 5ª soneto do 51º capítulo do livro “”