És uma estrela caída Sobre os pauis da Terra… Acima de todas as coisas transitórias, Que se desfazem como as neblinas aos beijos leves do Sol, És alma em ascensão para Deus. A tua inteligência e o teu sentimento São fulcros de luz imperecível, Que constituem os atributos maravilhosos da tua imortalidade. Porque te abates e desanimas sob os aguilhões da carne perecível? Contempla o Alto, Se a fraqueza te envolve em seus tentáculos. E sentirás uma carícia branda, Misteriosa, doce, suave, Que promana Do empíreo constelado Para todas as almas que oram, Que sonham e choram, Buscando Deus, — A bússola das suas mais caras esperanças! Quando sofreres, Busca aspirar esse aroma divino E tua alma sofredora Sentir-se-á envolta na beleza, No eflúvio peregrino Que mana fartamente Dos espaços imensos!… Na amargura e na dor, Lembra esse dia que te espera Na indefinível primavera Gloriosa de amor. |
Produção mediúnica do dia 22-03-1934.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 5ª poema do 46º capítulo do livro “”