Ouve-se a voz do Mestre ungida de ternura: — «Amados, eu vos dou meus últimos ensinos; Na doce mansidão dos seres pequeninos, Trazei a vossa vida imaculada e pura! O Amor há-de vos dar todos os dons divinos; Eterna irradiação que atinge a mais escura Estrada de aflição, de dor e desventura, — Raio de eterno sol na senda dos destinos. Derramai com piedade a lágrima terrestre!» Mas eis que Judas chega e lhe diz: — «Salve, Mestre!» E toma-lhe das mãos, osculando-lhe a fronte… E Jesus abençoando aquelas almas cegas, Responde humildemente: — «É assim que tu me entregas?» Vendo as coortes do Céu nas fímbrias do horizonte… |
Na sessão de ?-?-1934.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 4ª soneto do 48º capítulo do livro “”