Mulheres!… Tanta beleza…! São estrelas, flores, brilhos… Mas precisamos de amparo À mulher que está sem filhos. Estimaríamos ter Outro assunto de Ano Novo, Para doar, se eu pudesse, Mais alegrias ao povo. Mas penso, penso e repenso, A forma do nosso estudo, O assunto, no entanto, é claro, Claro, vivo e cabeludo. Ninguém, entretanto, quer Desprezar a Lei do Bem… O tema é muito importante Na Terra, quanto no Além. O tema é muito difícil Para crentes e descrentes, Por onde o aborto se expande, As mulheres são doentes. Na Fazenda das Formigas Dona Lia Conceição, Fez o aborto em quatro filhos, Faleceu de depressão. Dona Leocádia das Pedras Negou filhos ao marido… Morreu moça, morte estranha, Um caso desconhecido. Lucana negou-se a filhos, Torturando o esposo Antero; Ele morreu, mas no enterro disse: Lucana, eu aqui te espero. Uma famosa parteira, Dona Ercília Carbomanos, Chamada, foi ver era a filha, Menina de doze anos. Antonio Gilberto Augusto Da Fazenda de Albuquer, Feriu crianças sem calma, Agora nasceu mulher… Dona Cota, mulher rica, Fez os abortos que quis, Deixou terras, ouro e prata, E nunca se achou feliz. São muitos os casos tristes, De amargosa provação, Que atrapalham muita gente Na Lei da Reencarnação. Dona Antônia fez abortos, Fosse em senhora ou menina, Teve morte indecifrável Sem favor da medicina. Dona Otávia dos Cartuchos Abortou filha mimosa, Faleceu de inesperado De morte misteriosa… Homens fazem leis pro aborto, Outros criam leis da intriga Mas os homens não entendem De problemas da barriga. Certo dia, disse o Cristo: Vinde a mim os pequeninos, (Mc Mas o mundo complicado Complica muitos destinos. Outro caso: Dona Dalva Fez aborto por rancor, Um dos irmãos revoltado, É seu grande obsessor. Foi triste o que sucedeu Com Dona Zuma da Penha, Abortou um filho e o guardou Num grande feixe de lenha. Perdoem-me os companheiros, Que escutam os versos meus, Cada criança que nasce… É bênção do amor de Deus. Que as mulheres continuem A ser irmãs de luz, Que todos as amemos, Por mensageiras de Jesus. Quanto ao mais, abraço a todos Tenho aqui meu arco íris… Amemo-nos uns aos outros, — Vosso irmão Cornélio Pires. |
Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em 10/01/1998