Chico Xavier: O Referencial...

Capítulo XV

Teu corpo



. Extraviou-se a primeira folha dos originais psicografados.

(…)

E às vezes para que descubras algumas pequenas alegrias,

É preciso chorar por muitos de teus dias.


Deus concedeu-te a boca que te recebe o alimento que é preciso,

E a língua que articula com palavras tudo aquilo que sentes.

E o Pai te concedeu o rosto com a pele inteiriça que te cobre, a forma e a beleza de teus dentes.

Como não agradecer a Bondade, se essa bondade te guarda e te ilumina?

Como não encontraste prenda alguma, se o Criador te concede o calor que te aquece e vitaliza toda a natureza?

Pensa na flor pequenina que desabrocha, totalmente esquecida, quando talvez julgavas ter vindo à Terra a fim de honrar o Criador e sua glória, a derramar-se na beleza da vida.

Da planície à montanha e da gruta à grandeza do mar tudo é benção de Deus aprimorando a grandeza da vida.

Porque te afirmas sem nada encontrar, quando o Céu te forneceu o ar de cada dia, sem te exigir aplauso ou remuneração.

Alma irmã, pensa nisso.

Transforma os teus minutos em bênçãos de serviço.

Esqueça o desalento e a tristeza que te amarga os passos do caminho.

Foge à depressão e busca em tua dor o momento de buscares dores maiores para consolar as feridas que te pedem o bálsamo do amor que nos salva e nos guia.

O teu corpo é um santuário que te acolhe e te arquiva os sonhos teus, para que te sintas amanhã sob o amparo de Deus.

O teu corpo é presente da Bondade Infinita do Excelso Amor Divino que nos traçou a estrada para o Celeste Lar que a todos nos espera pela liberação de nossas próprias ansiedades, repleta de revolta e desesperação.

Alma irmã, não te exasperes.

Luta, serve e segue.

O teu corpo só por si é uma festa de luz.

Amemo-nos uns aos outros. (Jo 13:34)

A vida para nós deve ser um roteiro de luz…

Amemo-nos uns aos outros, buscando amor e paz na Terra; porquanto obter o meio de evitar nova guerra no mundo usando paz, e a paz no caminho que nos acolhe, guardando o coração nos ensinos sagrados de Jesus.




Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em ?/?/2001