Opinião de Joaquim Alves: Não sou da Religião Sou sempre materialista, Vejo o mundo, tal qual é: Desastres e aberrações; Quase perdi a cabeça Sobre os problemas da fé. Opinião de João Dutra: Minha mãe rezava muito, Um dia caiu doente, Ao morrer, quase de repente, Prometeu vir renovada… Vinte anos são passados, E até hoje é cinza e nada. Opinião de Antônio Faria: Espíritas me convidam Para o grupo que me agrada, Mas não creio em outra vida E nem na mediunidade Juro e dinheiro no banco São minha felicidade. Opinião de Mario Serra: Cornélio, você me pede Auxílio à beneficência, Não posso, tenho a fazenda E trabalhar com vontade. Não se interesse no assunto Servimos nós, em conjunto. Não gastes. Dinheiro é o sangue, Que apoia a comunidade. Fico feliz na fazenda, Não te ponhas a gastar A caridade é uma loucura Que o tempo vai apagar. |
Após muito tempo, chegou a minha vez de partir na Grande Viagem.
Em me refazendo recordei muitos amigos e fiz o possível para revê-los.
Depois de algum tempo, reencontrei os quatro amigos para um abraço.
Estavam os quatro conversando numa casa escura, todos eles bastante desapontados.
Joaquim foi o primeiro a me avistar e gritou:
— Eh!… Cornélio, você também já veio!
E adiantou-se, talvez pensando que eu lhes diria algo.
Em minha grande surpresa, resumiu o que nós todos queríamos dizer e bradou:
— Cornélio estamos vivos, e agora…
Rindo, embora, sempre me aguento e falei em voz alta igualmente!
— Agora, Joaquim, agora é nascer de novo!…
Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em 31/01/1998