Não procurareis a fé na carne morta, No montão de bactérias e de humores, Que a sugestão das sombras exteriores É fantasia que não reconforta. Penetrai os caminhos interiores, Onde a consciência ensina, ampara e exorta; Lá dentro, encontrareis a chave e a porta Para o mundo de excelsos resplendores. Prender-se à teia obscura do sensório É demorar no engano transitório, Desde o primitivismo da caverna!… Toda razão sem luz dorme infecunda, E é na consciência lúcida e profunda Que vibra o campo da verdade eterna. |