Na leitura da parábola dos cegos (Mt Meu amigo, o Espiritismo É campo de vida e luz; Não conserves sem trabalho A ideia que te conduz. Nessa lavoura bendita De paz, harmonia e amor, Cada qual tem a tarefa Que lhe reserva o Senhor. És médium? Sê diligente No amoroso apostolado. Mediunidade é serviço Em nome do Mestre Amado. Investigas a verdade? Procura ver que ninguém Deve andar observando Sem propósitos no bem. És curioso somente? Não olvides, meu irmão, Que a boa curiosidade É nota de elevação. És companheiro de luta? Guarda a prece e a vigilância, Quem é irmão de verdade Nunca foge à tolerância. És simples necessitado Na sombra e no sofrimento? Pondera a lei generosa De esforço e merecimento. És pregador? Meu amigo, Foge à ilusão, foge à treva, Que as palavras sem os atos São folhas que o vento leva… Doutrinas desencarnados? Procura reconhecer Que se vives ensinando É necessário aprender. Vens pedir alguma coisa? Recorda, na dor terrestre, Que o tesouro mais sublime É a paz do Divino Mestre. Nas alegrias, nas dores, No mais simples dos misteres, Poderás fazer o bem No lugar onde estiveres. Quem busque, de fato, a luz Da existência verdadeira. Não se apega à fantasia, Trabalha contra a cegueira. Não foste chamado à fé Para sonho ou distração, Mas à justa atividade De nossa renovação. O aprendiz do Espiritismo Não vive sem rumo, a esmo… Tem Jesus por Mestre Amado E a escola dentro em si mesmo. |