Se buscais a verdade soberana É preciso fugir à noite escura, Cuja sombra pesada vos empana A visão corporal, pobre e insegura… É a sombra que desceu à ciência humana, Amortalhando a mísera criatura, Sob a carne que humilha, esquece e engana No turbilhão de vossa desventura. Tendes vivido em louca fantasia, Entre as sendas de dor e de ironia Descuidados da trágica demora. Vinde!… Se desejais a liberdade Com os bens da luz, da paz e da verdade, Entregai-vos ao Cristo, desde agora! |