O homem de concepções indefinidas, Que tateia nas trevas da ignorância, Nada registra além da substância Da carne estranha que sufoca vidas. Faminto nos celeiros da abundância, É o herdeiro da lágrima, em feridas, Sepultado em micróbios homicidas, Outro Jó, pela chaga e mendicância. É esse homem que, cego à luz divina, Arma os canhões para a carnificina, Sonâmbulo sem luz, sem paz, sem norte; Mas a dor que lhe assiste as derrocadas, Modifica-lhe as míseras estradas, Nas expressões irônicas da morte. |