Hora noturna sobre Leopoldina, A terra amiga que me acolhe os restos. E no templo de júbilos honestos Procuro a paz da inspiração divina. Ante os irmãos do Mestre na Doutrina Que ama e perdoa nos menores gestos, Trago comigo os traços manifestos Da desventura que desilumina. Sou eu, na velha angústia em que me perco, Voltando, triste, ao túmulo de esterco, De outras faixas vitais que o mundo encerra… Sou eu gritando à vossa luz bastarda Que sem Cristo brilhando na vanguarda, Tudo é vaidade e cinza sobre a Terra. |
(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, em sessão pública do Centro Espírita “Amor ao Próximo”, em Leopoldina, MG, na noite de 28/6/1950.)