Mensageiros do Bem, ante o campo lá fora Onde se espalha a dor da vida descontente, O próprio sonho erguei por facho resplendente, Dando paz a quem luta e conforto a quem chora… Ao coração sem fé que a lágrima devora, E ao cérebro sem luz torturado e descrente, Acendei o clarão da Vida Renascente Do futuro que surja e brilhe desde agora. Obreiros do porvir, revelai a Era Nova, Caridade e união, entendimento e prova, São traços da missão que o vosso encargo encerra! Do suor que verteis no trabalho fecundo, Semeando a bondade e renovando o mundo, Cristo fará do amor a redenção da Terra. |
(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública inaugural da sede da Sociedade Espírita “Os Mensageiros”, na noite de 12 de agosto de 1975, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná)