Os verdadeiros fiéis não são aqueles que mais assiduamente frequentam esta ou aquela igreja, mas sim os que agem conscienciosamente, de conformidade com seus íntimos sentimentos.
Ser infiel, por conseguinte, não é descrer deste ou daquele dogma ou princípio admitido como verdade, ainda mesmo que de fato o seja; ser infiel é mentir à sua consciência, é proceder em desacordo com seu foro íntimo.
Dentro das próprias igrejas, portanto, podem existir infiéis; da mesma sorte que há verdadeiros fiéis no meio dos incrédulos.
Estes últimos estão mais perto de Deus e de sua justiça que aqueles outros.