Com as próprias ações que fazes e arquitetas, Tens o ensejo feliz das orações concretas. Muitas preces verbais, com a justa exceção, Caem no campo extenso e frio da ilusão… O pão que destinaste ao pobre sem ninguém, É a força que te traz o conforto do Além. O amparo que ofereces aos recém-nascidos É proteção e amor para os entes queridos. Roupa usada que dês ao filho da indigência, É auxílio aos teus conflitos na existência. Perdão sem condições à ofensa recebida , É o socorro do Céu que te garante a vida. Em toda parte estão os agentes da Luz. Acrescentando paz às bênçãos de Jesus. Todo o bem que se faz e do qual não se cansa, É bondade, paciência, alegria e esperança. Desde o homem mais nobre aos últimos plebeus, A caridade, em si, é a Presença de Deus. |
(Anuário Espírita 1990)