01/05/1936
Falando ainda desse romance doloroso, de três almas tão desventuradas, digo-vos que mais tarde haverá um lar onde a vida será amarga e difícil. Três seres ali se reunirão para a jornada do infortúnio, onde os erros de hoje serão resgatados. . Nada faz tanto à fraternidade e ao perdão que a desgraça comum. No futuro, um lar humilde e miserável ensinará uma mulher a ser mãe e esposa, e a dois homens a linha reta do direito e da justiça. Na pobreza, na dificuldade, a alma aprende a lei da redenção. No livro triste da dor, aprende-se a ler o alfabeto de ouro do dever. Assim, dentro das reencarnações, exerce-se a lei do direito absoluto, cujo tribunal está longe dos olhos das criaturas humanas. Sobre as vossas experiências, devereis continuar, sem interrupção, enquanto puderdes. A nossa irmã Helena está incumbida de vir a auxiliar-vos por algum tempo. Depois havereis de obter o concurso de muitos companheiros sobre a transmissão da palavra antes da grafia. Não vos impressioneis. Isso significa que estais desenvolvendo claramente o plano de vossa intuição. Agora podereis descansar. Boa noite. Basta por hoje. Que Deus recompense o vosso esforço.
Nota da Organizadora: Refere-se a Helena Maia, amiga de Maria, desencarnada ainda muito moça.