02/05/1950
O confrade Dr. Domingos Antonio D’Angelo Neto, do Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo, solicita de Emmanuel alguma opinião sobre a prodigiosa menina Gianella De Marco ().
Não se registra a renovação terrestre, no século de luz e sombra, de grandeza e miséria, que vamos atravessando, apenas pela dor, pelo morticínio e pelo arrasamento. À frente das cidades, que se reedificam sobre pavorosas ruínas, erguem-se novas instituições de fé e amor, reconstruindo a confiança e o otimismo no atormentado coração humano e, ao lado da ciência escravizada aos princípios de ódio e destruição, a levantar-se nos cumes da inteligência para a entronização do raciocínio embriagado de poder, vemos sublimes espetáculos de espiritualidade santificante, conclamando as criaturas à elevação íntima pela sabedoria e pelo amor, na mais alta consagração do sentimento. Gianella De Marco, a maestrina angelical que constrange milhões de cérebros a refletirem na imortalidade da alma e na eternidade da vida, é inequívoca demonstração da mediunidade e da reencarnação, em sintonia com as fontes criadoras da inspiração celestial. Através dessa criança, tocada de claridades benditas, é possível escutar, com mais segurança, Jl