“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” — JESUS (Jo
Todo cristão sincero sabe como o Senhor Supremo enviou à Terra o Embaixador Divino.
Fê-lo nascer na manjedoura singela.
Deu-lhe trabalho construtivo na infância.
Conferiu-lhe deveres pesados, na preparação, com prece e jejum no deserto.
Inspirou-lhe vida frugal e simples.
Não lhe permitiu o estacionamento em alegrias artificiais.
Conduziu-o ao serviço ativo no bem de todos.
Inclinou-lhe o coração para os doentes e necessitados.
Enviou-o ao círculo de pecadores contumazes.
Induziu-o a banquetear-se com pessoas consideradas de má vida, para que o seu amor não fosse uma joia de luxo e sim o clima abençoado para a salvação de muitos.
Fê-lo ensinar o bem e praticá-lo entre os paralíticos e cegos, leprosos e loucos, de modo a beneficiá-los.
E, ao término de sua missão sublime, deu-lhe a morte na cruz, entre ladrões, com o abandono dos amigos, sob perseguição e desprezo, para que as criaturas aprendessem o processo de sacrifício pessoal, como garantia de felicidade, a caminho da ressurreição do homem interior na vida eterna.
Foi assim que o Supremo Pai enviou à Terra o Filho Divino e, nesse padrão, podemos entender o que Jesus desejava dizer quando asseverou que expediria mensageiros ao mundo nas mesmas normas.
Assim, pois, o cristão que aspira a movimentar-se entre facilidades terrestres, certamente ainda não acordou para a verdade.