Qual ocorre na turma de escola, o atormentado momento da auscultação de valores chega sempre para a equipe de ação espiritual.
No estabelecimento de ensino, é o exame periódico das matérias professadas.
No grupo de realizações da alma é o tempo de provação a se definir por expressões diversas.
Perplexidade é desequilíbrio nos setores mais altos do ideal.
Laboriosa travessia de atoleiros do sentimento.
Verificação de pontos fracos.
Contagem de perdas e danos depois dos acidentes de natureza moral.
Chegada a ocasião perigosa, ouvem-se escapatórias apressadas:
— Não tenho culpa.
— Não é comigo.
— Estou fora.
— Nada sei.
A organização se converte para logo em viveiro de farpas magnéticas, conturbando e ferindo os próprios componentes.
Entretanto, é preciso contar com isso.
Construção exige marteladas.
Aprendizado pede demonstrações.
Obstáculo é o metro da resistência.
Tribulação é cadinho da fé.
Nem azedume, nem irritação.
No instante do testemunho, saibamos simplesmente reparar o caminho estragado e seguir adiante.
Hora de mais luta é também hora de mais trabalho para que a paz se estabeleça.
Imunizemos o grupo contra a perturbação, acusando a nós mesmos, acentuando a nossa responsabilidade e aprendendo com o fracasso.
Somos ainda no mundo Espíritos imperfeitos e, sem a dificuldade, de nenhum modo conseguiríamos segurança e autossuperação.
Convençamo-nos de que a crise é a mestra da experiência e sem experiência, em qualquer empresa edificante da Terra, é impossível melhorar e compreender, servir e perseverar.