A família espírita, em cuja intimidade cooperas na seara da Verdade e do Bem, aguarda sejas para ela:
o concurso no trabalho e o alívio na provação;
o equilíbrio nos instantes alegres e a escora nos tempos difíceis;
a mensagem de estímulo, na obra em realização, e a palavra de bênção na travessia dos obstáculos;
o refúgio de paz e o apoio fraterno;
a observação compreensiva e a amizade real.
Assim é porque se um Grupo Espírita é um templo aberto à necessidade e à indagação de todas as criaturas, o grupo de trabalho que persevera dentro dele é diferente; essa equipe de corações, aos quais nos agregamos para servir, é comumente o grupo de nossas afinidades, afetos e desafetos que trazemos de existências passadas, que nem sempre estão associados a nós pelos laços consanguíneos, mas até agora jungidos ao nosso Espírito por vínculos magnéticos.
É nesse grupo íntimo que encontramos grandes alegrias e grandes dores, consolações e desafios, facilidades e empeços, tesouros de amor e testes de burilamento moral, entre os quais ser-nos-á possível aproveitar o tempo, com mais segurança, ressarcindo erros e aprimorando qualidades que nos facilitem acessos às vanguardas de luz.