“Dai, meus irmãos” — pregava Nhô Cirino, Na Roça do Tatu Caramundé —, “Dai tudo o que tiverdes, dai até Que tudo em vós se faça dom divino… “Demonstra a caridade tal qual é, É preciso ajudar!… Nenhum ensino A caridade é a luz de nossa fé, A luz renovadora do destino!…” Nisso, entra na sala o João Monteiro E roga ao pregador algum dinheiro, Quer curar as feridas que ele tem… Cirino muda a voz e diz: “Cai fora!… Isto aqui não te cabe, vai-te embora, Não sou burro de carga de ninguém…” |