O jovem se queixava com o professor. Sentia-se desolado.
Não via pessoa alguma no padrão que desejava. Aqui, uma pessoa generosa mostrava a praga do orgulho; ali, era alguém revelando cultura com manifesta crueldade de sentimentos.
De que modo conciliar os imperativos da lei de amor, se todas as criaturas, na Terra, patenteiam deficiências e falhas? — perguntava o rapaz aturdido.
O orientador escutou pacientemente as lamentações do aprendiz e, depois de longa pausa, considerou:
— Sim, meu filho. Em verdade, aqueles que apenas encontram defeitos nos outros é que ainda não querem ou não podem amar a ninguém…