Procurar conhecer as disposições legais que regem o País que visita e a elas obedecer.
Esquivar-se de partilhar preconceitos ou dissensões que encontre, mas respeitar os sentimentos de cada pessoa com a qual se veja em contacto, tentando auxiliá-la pela prestação de serviço.
Fugir da exibição pessoal.
Guardar discrição e simplicidade.
Acatar os sistemas de trabalho espiritual que observe diferentes daqueles a que se afeiçoe.
Evitar críticas e discussões.
Furtar-se de comprometer a Doutrina Espírita, em quaisquer atitudes, mormente aquelas que se relacionem com o interesse próprio.
Negar-se à participação de negócios clandestinos, ainda mesmo aqueles que apareçam mascarados de legalidade, a pretexto de melhorar a posição financeira.
Estudar a língua e os costumes do país visitado, para ser mais útil.
Recusar-se a fazer comparações pejorativas, suscetíveis de humilhar os seus anfitriões.
Omitir adjetivos vexatórios em se referindo a personalidades, situações, casos e coisas da nação que o recebe.
Silenciar anedotas e aforismos de mau gosto.
Não opinar em torno das dificuldades da região que pisa, sem minucioso conhecimento das causas que as produziram.
Não criar problemas.
Tanto quanto possível, evitar dívidas de ordem material por onde passe.
Nunca bajular e nem deprimir.
Jamais escarnecer dos hábitos e crenças do país em que esteja.
Abster-se da preocupação de doutrinar, embora deva estar pronto para dizer a boa palavra ou o conceito justo da Doutrina Espírita, capazes de semear renovação e elevação nos ouvintes.
Não querer superioridades para a sua pátria de origem e nem diminuí-la com alusões impensadas.
Abolir a palavra “estrangeiro” da sua linguagem e tratar os filhos de outros povos, por verdadeiros irmãos.
(Nova Iorque, N.I., EUA, 29, Julho, 1965.)
(Psicografado por Waldo Vieira.)