O condenado pela justiça humana, amargará a pena decretada pela própria invigilância, experimentando-a de diversas maneiras sendo que, em alguns países se lhe aplicará, inclusive, a pena máxima.
No entanto, transitam pelos caminhos humanos sentenciados fora da prisão… Embora não sejam catalogados por delinquentes, carregam dentro de si mesmos as invisíveis cadeias do remorso e do arrependimento.
Em momento impensado, feriram, magoaram, injuriaram. Inspirando-nos no Evangelho, cujas páginas luminosas foram encerradas com o perdão do Senhor aos algozes, saibamos perdoar aqueles que se fizeram nossos inexplicáveis adversários.
Perdoando, igualmente se emancipa o homem, descomprometendo-se ante a Lei de Causa e Efeito.
Perdoar significa não acumular rancor, mágoa, ódio.
Feliz daquele que tem humildade bastante para rogar perdão, mas bem-aventurado será sempre o que ama o bastante para perdoar.
(Psicografia de Carlos A. Baccelli)