Não te aflijas, diante do quadro de lutas que te arrebatam ao torvelinho das provas inevitáveis, porque a inquietação destrutiva nada constrói em benefício dos semelhantes.
Por ocasião do incêndio, não é a precipitação que salva ou retifica e nem apagaremos o fogo crepitante, atirando-lhe combustível.
De qualquer modo, numa esfera de ação, qual a terrena, em que os bons sentimentos são luzes vacilantes e obras incompletas, seremos defrontados, diariamente, pelos raios mortíferos da desarmonia, da cólera, da intemperança e da crueldade; entretanto, a fim de que nos convertamos em recursos vivos de educação para os elementos que nos rodeiam, é imprescindível o aprendizado da serenidade e do silêncio, de modo a reajustarmos, com calma, as inseguras edificações humanas que a tempestade prejudicou.
Ante a convulsão do verbo desvairado, cala-te e espera.
Ante a violência arrasadora, emudece-te e aguarda a passagem das horas.
Ante o movimento inesperado das intenções menos dignas ou do ataque indébito, cala-te ainda e conta com o tempo.
Se aproveitas a dificuldade e a dor, a sombra e a deficiência, por valiosas oportunidades de auxiliar os teus irmãos, encontrarás no desdobramento de tua cooperação a resposta a todos os problemas que te atormentam a alma.
Quando Jesus proclamou a bem-aventurança aos aflitos, (Mt
Assim, pois, se te inquietas pelas construções do Bem Eterno, permaneces credenciado à bem-aventurança divina que, efetivamente, é muito difícil de alcançar.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada em janeiro de 1952 pela no Reformador e é também a 26ª lição do 1º volume do livro “”