Se o Evangelho nos ensina que a árvore é conhecida por seus frutos, (Mt
Para isso, meus irmãos, cada noite, indaguemos sobre o resultado de nossas horas.
Que frutos recolhemos de nossas conversações?
Que benefícios semeamos no espírito dos nossos semelhantes?
Que atitudes assumimos para com os nossos amigos?
Quantas vezes esquecemos o mal, desculpando-lhes os portadores sinceramente?
Que serviços foram efetuados por nossas mãos?
Teremos sido uma presença proveitosa para quem nos segue?
Conseguimos extinguir, em torno de nossa lavoura espiritual, os vermes da maledicência e os gafanhotos da crueldade?
Como teremos vivido nossos minutos? Como alguém que chora, perdendo o tempo, ou qual o servidor vigilante que conhece o valor dos segundos, na obra que lhe cabe fazer?
Quantas vezes teremos doado algo de bom aos outros, para poder pedir aos outros algo que nos auxilie?
Que espécie de exemplos estamos oferecendo?
Que resultados produzem a nossa conduta e o nosso esforço no ambiente doméstico e na área social?
Teremos fugido, durante o dia, ao gelo da preguiça e à ventania da cólera?
Estaremos valorizando o lugar que ocupamos, em nome do Senhor?
Não nos esqueçamos de semelhantes indagações e saibamos viver o bem, de maneira constante, porque cada dia é princípio de “tempo novo” para nossa alma e a Sabedoria Divina nos julgará, acima de tudo, não por nossas palavras vazias ou por nossos votos brilhantes, e, sim, pela produção de atos, com que nos expressamos no grande e abençoado caminho para a vida mais alta, porque se o verbo é o elemento que nos define, as demonstrações e os fatos constituem a força que fala por nós, agora e incessantemente.