Não bastará clamar, “Senhor! Senhor!…”, (Mt
Muitos clamam pela proteção do Divino Mestre, em lágrimas de [amargosa] compunção, mas não lhe aceitam os desígnios salvadores. Esperam pelo Benfeitor Divino, à maneira de crianças caprichosas, habituadas a viciosas exigências.
Muitos apelam para Jesus, reclamando-lhe socorro [e assistência], declarando-se extenuados pelas pequenas lutas que lhes couberam no mundo, entretanto, são cegos para os fardos pesados que os vizinhos suportam heroicamente [e incapazes de oferecer a mais leve migalha de cooperação ao próximo sofredor].
Muitos repetem o nome do Amigo Celeste, não para materializar-lhe os princípios [sublimes] no mundo, mas para conquistarem destacado lugar no banquete da dominação humana.
Muitos se reportam ao Mestre da Cruz, rogando-lhe refúgio entre os anjos, todavia, [conservam-se] em plena fuga ao serviço que o Céu lhes conferiu, entre as criaturas, na Terra, para soerguimento dos seus próprios irmãos de jornada evolutiva.
O problema da elevação espiritual não está situado em nossos lábios; jaz acima de tudo, em nosso coração e em nossos braços, que devemos mobilizar a serviço dos outros e em favor de nós mesmos.
Apliquemo-nos, [pois,] à ação permanente do bem e, na certeza de que “a cada um, será dado segundo as próprias obras” (Mt
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em dezembro de 1955 pela FEB no Reformador e é também a 221ª lição do 1º volume do livro “”