Alma querida, observa Na Terra que se aprimora A vida fulge por fora Nas trilhas da evolução. Em toda parte, no entanto, Sob ruído e disfarce A dor é chaga a ocultar-se Por dentro do coração. Nunca existiu para os homens Tanta cultura brilhando, Altas conquistas em bando, Inventos, palmas, troféus!… Mas a violência campeia, No império do instinto bruto, Ouro e sangue, pompa e luto, Entremeiam-se ante os Céus!… O ódio incendeia povos, A ambição ruge no excesso, Desnorteando o progresso, A discórdia aflige o lar… As criaturas se apartam, Sob o medo que as domina, A treva espalha em surdina A guerra ativa no ar. Mas sobrestando o tumulto, Reina a Divina Presença, Em Cristo, a luz se condensa E aponta o Sol por porvir… Quanto a nós outros, obreiros De qualquer tempo e lugar, A ordem é “trabalhar” E o lema é “sempre servir”!… Alma fraterna, sigamos! A voz do Céu nos confia A base do novo dia No campo renovador. Caridade! Caridade! Sem cansaço ou retrocesso Eis o caminho de acesso Ao Reino do Eterno Amor. |
Essa mensagem foi publicada também em 1988 pela editora Fonte Viva e é a 3ª lição da 2ª parte do livro “”