Sob o guante da treva, o Homem gemia: — Senhor, a carne é a minha sepultura! Por que a jornada tormentosa e escura Em que sofro o rigor da ventania? Padeço, errante, a imensa noite fria De aflição, desconforto e desventura… Alivia-me as chagas de amargura, Socorrendo-me a senda de agonia!… Respondeu-lhe o Senhor — Espera e ama! Receberás do Céu Sublime Chama Para a angústia revel que te domina! E deu-lhe a Prece por brilhante estrela. Desde então, o Homem, forte e calmo, ao tê-la, Seguiu da sombra para a Luz Divina. |