Morreu Arthur… Grande autor Que induzia tudo ao mal… Hoje, achei-o noutra vida, Alienado mental. Fui ver a ficha de Aristo, Mendigo sem paradeiro, Foi outrora rei nefasto, Flagelando um povo inteiro. Morreu Lina… Pelo canto, Largou muita gente louca… Renasceu e quer cantar, Mas tem doença na boca. Léo, pretextando ser livre, Foi mau sem qualquer disfarce; No Além, rogou a cegueira A fim de regenerar-se. Jamais te queixes de Deus, Alma cansada e ferida, A dor na reencarnação Apaga os males da vida. |