Guarda a missão de paz, risonha e pura, Da luz celeste que nos ilumina. Quanto mais treva, tanto mais divina A derramar-se pela Terra escura. Não te rebeles contra a desventura E se o mal te confrange ou desatina, Recorda a fonte humilde e cristalina, Que estende ao lodo a bênção da ternura. Alça tua alma à senda do infinito. E ampara, sem cessar, ao mundo aflito, Por mais que a dor te fira ou desagrade. E subirás cantando, desde agora, Pela fé que te ajuda e te aprimora Aos impérios do amor na Eternidade. |