Rapazes amigos desejam enviar, por mim, um pedido para o chamado “dia dos mortos”. Tirado de letras. Papo informal com os parentes. Querem dizer aos ditos que não se acham onde o vento esconde o lixo e que já mandaram a morte pra cucuia.
Informam ainda que a vida aqui pra nós não tem mosquito, mas ninguém vive navegando em onda mansa.
Não estamos mocorongos, nem matuscas. Somos nós mesmos.
Em matéria de serviço, continuamos mandando uma brasa, desde a nossa mudança para cá.
Muitos de nós andamos por aí montados no capim mimoso, esparramando os tubos e botando o tempo pra quebrar.
Agora é dar duro, acendendo luz por dentro da moringa. Nem garrafa, nem parango, nem psicadas e nem pinonhas de pifa.
Quem quiser renovação que nos acompanhe. Trabalhar para o bem dos outros. Mandar o malho na tristeza e confiar o coração a Deus.
E a todos aqueles amigos que nos recordem, agradecemos as preces que endereçam aos Céus por nossa paz e felicidade.
Agradecemos ainda alguma flor com que nos lembrem e até mesmo alguma vela com que se proponham a iluminar a nossa memória no dia dos ressuscitados.
Mas… e aqui vai a solicitação. A quantos queiram transar conosco neste negócio, para cada flor que nos ofereçam, pedimos cinco pães destinados às mães sofredoras e às crianças ao desamparo, no espaço em que residam; e para cada vela que nos deixem na terra ou na pedra, rogamos cinco livros edificantes em nossa campanha de extinção da ignorância, entre os nossos irmãos que ainda não conseguiram acesso à escola do Espírito.
O “dia de finados” já era. Estamos todos muito vivos.
Pedimos maleime a todos aqueles aos quais, porventura, estejamos desagradando. Mas escrevi de cuca certa.
Falei.
.: Para melhor compreensão de algumas expressões utilizadas pelo autor espiritual vide .