Senhor Jesus!
No concerto das forças que te servem, na construção da Era Nova, suplicamos-te apoio e inspiração para os lidadores da imprensa espírita, quase sempre mantidos em condições sacrificiais para sustentarem a lavoura do bem.
Sobretudo, Mestre, permite possamos mencionar, diante do teu amparo, aqueles a que a abnegação situou nos mais duros misteres:
Os que são escarnecidos pela sinceridade com que se devotam aos assuntos da alma;
Os que se arrostam com ingratidão e desvalimento por não esmorecerem na exposição da verdade;
Os que são tentados com vantagens dinheirosas e preferem suar no rigor da carência, sem te deslustrarem a confiança;
Os que amargam incompreensão e abandono, às vezes entre as paredes do lar, e continuam fiéis à tua mensagem libertadora;
Os que são tidos à conta de obsessos, tão somente por te exemplificarem os ensinos, distanciados de humanas conveniências;
Os que trabalham gratuitamente na exaltação da tua causa, entre as fadigas do corpo e as exigências da profissão;
Os que compreendem a dignidade da ideia espírita, elevando-a sempre, sem jamais rebuçá-la em sarcasmo ou crueldade, a pretexto de esclarecer os semelhantes;
Os que molham a pena, no fel das próprias lágrimas, a fim de que as páginas edificantes da tua Doutrina se façam clarões permanentes, orientando os que se tresmalham nas sombras;
E os que, ainda mesmo temporariamente submetidos à enfermidade ou à penúria, olvidam a si mesmos, transfundindo a dor em cântico e a dificuldade em lição!…
Senhor!
Conduziste-nos o coração para Deus, ensinando-nos a solicitar-lhe o pão nosso de cada dia… (Mt
(Comunhão Espírita Cristã, Uberaba (MG), reunião dedicada a estudos para o lançamento do Anuário Espírita, 15 de agosto de 1963)
NOTA: O texto do não consta da mensagem impressa no livro “Chico Xavier e suas mensagens no Anuário Espírita”. A mensagem acima foi publicada no Anuário Espírita de 1964.