Mediunidade é uma cruz, Para todos os caminhos, Toda coberta de rosas, Porém, formada de espinhos. Médium na mediunidade, Procurando passarela, Primeiro, acaba com ele, Depois arrasa com ela. Entrou na mediunidade O amigo Joaquim Lapena, Mas depois de uma semana, Fugiu com linda morena. Sem achar médiuns perfeitos, Afirmas que vives só; Mas não há solo sem pedras, Nem há madeira sem nó. Quando um médium diz que foi Fidalgo em época antiga, Parece aquela pessoa Que traz um rei na barriga. Tião, médium, foi ao Centro Vendo os pobres e os caídos, Saiu à pressa e mudou-se Para os Estados Unidos. Ofereceu-se a dar passes Dona Rita Januária, Vendo o trabalho a fazer, Lá se foi a missionária. Médium que ama a Jesus De modo algum se embaralha, Luta, aprende, erra e se humilha, Sofre e chora, mas trabalha. Pregava sempre a pureza A médium Ana de Ourém, Era tão pura, tão pura Que não serviu a ninguém. Ele nunca trabalhou, Nunca vi médium assim… Viveu no quarto em jejum, Morreu comendo capim. Mediunidade em serviço? Por mais dores arrecade, Feliz quem queira servir Na luz da mediunidade. |