A Cultura atingira o apogeu da descrença, Imergira-se o Templo em fumo de vanglória E, embora fosse o Cristo a eterna luz da História, Afligia-se a Terra em sombra espessa e imensa. A Civilização padecia a presença De soberano caos em púrpura irrisória, Sob a pompa do verbo esfervilhava a escória Da cegueira e do escárnio a erguer-se em treva densa. Mas, Kardec domina a enorme noite humana E traz no Espiritismo a Fé que se engalana, Ao fulgor da Razão generosa e sincera… O Evangelho ressurge. O Céu brilha de novo. E Jesus, retornando ao coração do povo, Acende para o mundo o Sol da Nova Era! |