O serviço e a diligência, Na inspiração da bondade, São as bases da alegria E os pais da prosperidade. Evita o rosto agradável De sorrisos escarninhos, Cuja boca vive cheia De pedras, cobras e espinhos. Quem muito estima a ironia, Ferindo e insultando a esmo, Acaba desrespeitado, No menosprezo a si mesmo. Escuta, calmo, os conselhos Dos irmãos mais exigentes. O dentista mais exímio Não trata dos próprios dentes. Em teu reconforto, ampara Quem segue na senda estreita. No mundo, às portas da festa, A provação vive à espreita. Não zombes de quem padece. Não te canses de ajudar. Sob as névoas do futuro, Vem teu dia de chorar. A nossa felicidade É qual milagrosa estrela… Brilha sempre ao nosso lado, Mas nunca sabemos vê-la. |