Se aspiras o título de obreiro do Senhor, não olvides que o mundo é um campo imenso de trabalho para a lavoura do bem.
Não esperes facilidades na plantação. Suportarás, naturalmente, obstáculos e perigos de toda sorte na preparação da colheita futura.
Repara ao redor de ti.
Melindres e suscetibilidades são pragas e vermes roedores, destruindo-te a sementeira.
Cólera e irritação constituem granizo e vento, arrasando-te as leiras frágeis.
Compromissos com a sombra simbolizam vigorosos cipoais, asfixiando-te os esforços.
Indolência e desânimo são ervas parasitárias, aniquilando-te a produção.
Leviandade e maledicência representam enxurro e detritos, sufocando-te as melhores promessas.
Perversidade e crítica expressam aridez e secura, capazes de arruinar-te a esperança.
Lembra: cada dia é tempo abençoado de trabalhar e não confies a enxada de tua oportunidade à ferrugem da negação.
Recorda que o tempo voa, que tudo se transforma e que a própria Terra, onde se alonga a tua esfera de ação turbilhona em pleno céu à procura da perfeita comunhão com a Grande Luz.
Não relaciones desapontamentos e mágoas, não te percas nas pedras do caminho e nem te fixes no espinheiro, que te servem por medida à fé e à serenidade.
Se te candidatas a servir com Jesus, toma-o por padrão vivo e incessante, buscando-lhe a Vontade para que os teus caprichos sejam esquecidos.
E, pautando nossas atividades sobre as normas que Lhe caracterizavam o exemplo, contemplaremos, ditosos, a colheita farta, a surgir da lama terrestre, colheita essa que nos enriquecerá de bênçãos o celeiro do coração para a Vida Eterna.
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 24ª do livro “”