Se alguém dissesse aos nossos antepassados, na 5ida Física, que eles não eram donos absolutos das posses que usufruíam, responderiam com a revolta e a zombaria, assinalando-lhes as palavras.
E, se acrescentássemos que eram eles simplesmente usufrutuários das propriedades de que se supunham senhores, não acreditariam, prosseguindo na mesma atitude de negação.
Isso, porém, não invalidaria a realidade, porquanto, eles todos, em momento certo, foram compelidos a transferir os patrimônios que retinham a outras mãos.
A reflexão, em torno disso, pode auxiliar extensamente aos nossos companheiros atuais, em estágio no mundo, porquanto estariam razoavelmente acordados para as Leis que regem a vida.
Admitamos ou não a força desses fatos, a verdade é que todos nós — os Espíritos, em evolução, na Terra quando no regime da reencarnação, recebemos os bens de que nos servimos, por empréstimos da Providência Divina, que, através deles, não somente nos propicia os benefícios da experiência nos aprendizados do cotidiano, mas também deles se vale para examinar a altura de nossos sentimentos, a nossa criatividade no trabalho, o nosso amor ao desprendimento, em auxílio dos outros, e a nossa capacidade de administração.