Não acredites em facilidades. Muitas aflições nos fustigam o Espírito, diante de nossos próprios caprichos desatendidos.
Não aguardes dinheiro farto ou mesmo excessivo para que te sintas feliz.
Agradece aos Céus a possibilidade de trabalhar, porquanto o trabalho te garantirá a subsistência e a subsistência daqueles corações que se te fazem queridos.
Não esperes a felicidade para que possas realizar os próprios desejos. A saciedade talvez seja a véspera da penúria, a cujas provações possivelmente não conseguirás resistir.
Não creias que uma personalidade humana, colocada nos píncaros do poder, disponha de recursos para solucionar todos os problemas que te enxameiam a existência. É provável que essa pessoa, merecidamente importante, esteja carregando um fardo de tribulações mais pesado do que o teu.
Se pretendes viver fora das inquietações do cotidiano, não exijas dos outros aquilo que os outros ainda não possuem para dar.
Se queres viver nas alegrias da consciência tranquila, auxilia ao próximo o quanto puderes, trabalha sempre e confia em Deus.
Emmanuel
"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. . . " - Jesus. (Mateus
Sem liberdade é impossivel avançar nas trilhas da evolução, mas fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma.
Seja onde seja e seja com quem for, deixa que a simpatia e a compreensão se te irradiem do ser.
Em qualquer parte onde palpite a vida, eis que a vida para crescer e aperfeiçoar-se roga o alimento do amor, tanto quanto pede a presença da luz.
De muitos recebes o apoio da bondade e outros muitos aguardam de ti semelhantes auxílio.
Da faixa dos benfeitores recolhes a bênção para transmiti-lo na direção dos que te não aceitam ou desajudam.
Nessa diretriz, os adversários, quaisquer que eles sejam, nunca te prenderão a desespero ou ressentimento.
Se surgem e atacam, abençoa-os com a justificativa fraterna ou com o pronto-socorro da oração. Entretanto, pensa, acima de tudo, na condição infeliz em que se colocam e compadece-te em silêncio.
Esse, por enquanto, não consegue desalojar-se do ergástulo da opinião individual; aquele, acomoda-se no azedume sistemático; outro descambou para equívocos dos quais, por agora, não sabe se afastar; aquele outro sofre sob a hipnose da obsessão; e aquele outro ainda está doente e talvez exija tempo longo, a fim de recuperar-se.
Entregarmos-nos à mágoa diante dos que perseguem e caluniam, é o mesmo que nos ajustarmos voluntariamente à onda de perturbação a que encadeiam.
Sob o granizo da ignorância ou da incompreensão, segue trabalhando, a servir sempre.
Observa os inimigos do bem e os agressores da renovação e, em lhes percebendo a sombra, condoer-te-ás de todos ele.
Faze isso e sempre que te pretendam agrilhoar ao desequilíbrio, a compaixão te libertará.