Irmãos Unidos

Capítulo VIII

Fraternidade



Ano Novo sempre sugere um balanço de nossas relações com o tempo.

Quantas promessas não cumpridas!…

Quantos planos frustrados!…

E aqueles que já se deixaram registrar no livro divino da responsabilidade perante Deus, fazem contas com a própria consciência, renovando votos de serviço, compreensão, devotamento e renúncia…

Se desejamos, porém, penetrar o segredo das horas, com a realização de nossas esperanças mais elevadas e com a execução gradual de nossos projetos, necessitamos de algo que nos modifique, à frente dos semelhantes, que nos suavize as atitudes, que nos traga correntes de simpatia, que nos inspire o trabalho incessante e digno e que nos alimente o espírito em mais altos padrões de serviço e confiança.

Esse algo, meus irmãos, é a fraternidade profundamente sentida e sinceramente vivida, que auxilie nossa alma, incentivando-a no bem, porque sem fraternidade, há sempre gelo e sombra, indiferença e aspereza no santuário do coração.