— “A morte, meus irmãos, é coisa à-toa” — Pregava Nhô Picanço Albergaria — “A morte é o despertar em novo dia, Na luz de nova vida clara e boa”… “Considero infeliz toda pessoa Que não sabe morrer como devia, Medo da morte é pura covardia… A morte é a vida que nos abençoa…” Mas nisso, um maribondo entrou de manso, E ao ferroar o peito de Picanço, Fez-se na sala um bafafá tremendo… Caindo, ele gritou de voz opressa: — “Estou de enfarte!… Um médico depressa!… Socorro, meus irmãos, que estou morrendo!…” |