De longada nos caminhos, Passam velhos pobrezinhos A sofrer, sem pão, sem lar… Ao sabor da ventania, Suportam a noite fria A gemer e mendigar. Choram à míngua de afeto, Sem a carícia de um neto Nos dias de solidão. Foram jovens, entretanto… São hoje estátuas de pranto, De pobreza, de aflição. Olhando esse quadro amargo — Oh! nunca passeis de largo, Gargalhando e andando ao léu! — Dai-lhes o pão da bondade, Que a bênção da caridade Será vossa luz no Céu. |