Desolação. Terror e morticínio. O homem sôfrego e bruto, de ânsia em ânsia, Sofre agora a sinistra ressonância De sua inclinação para o extermínio. É o doloroso e trágico domínio Do «homo homini lupus» da ignorância. Exaltando a vaidade sem substância, Ídolo podre sobre o esterquilínio. Por toda a parte, escorre o sangue horrível, Ao crepitar de rúbidos incêndios, Sobre a ideia cristã medrando em germe. Em quase tudo, o pântano terrível, De lodo e lama, em sombra e vilipêndios, Atestando as vitórias do homem-verme! |
E o lápis-relâmpago de Chico Xavier continua a deslizar, veloz, sobre o papel. E veio-nos mais este soneto inconfundível do poeta do “Eu”.
A expressão latina homo homini lupus, significa “o homem é um lobo para o homem”.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB, é o 25º soneto do 15º capítulo do livro “”