— “Rua!… Rua, infeliz que me ensombraste o nome!…” Clama o pai, a rugir para a filha que implora: — “Não me expulses, meu pai!… Temo a noite, lá fora!…” E ele mostra o punhal na fúria que o consome. Voa o tempo a rolar, sem que a vida o retome… Ele, desencarnado, ansioso e triste agora, Traz à filha exilada o coração que chora, Espírito a sofrer, em sede, chaga e fome. Ela sente-lhe a dor, através da lembrança, E dá-lhe um corpo novo, ante a luz que o descansa Nos fios da oração, em celeste rastilho!… E, mais tarde, no lar que os apascenta e acalma, Ele diz: “Minha mãe, doce mãe de minhalma!…” E ela diz a cantar: “Deus te abençoe, meu filho!…” |
Este soneto foi publicado em 1962 pela FEB e encontra-se na 6ª lição da 3ª Parte do livro “”